HOJE EU VOU MUDAR
Por: Laura Barreto
A maioria das mulheres quando resolve ou é obrigada a mudar alguma coisa “por dentro” muda também por fora, corta ou pinta o cabelo, fato!
Conversando com minha irmã pelo MSN contei pra ela que cortei franja e que ia mandar uma foto (ela mora na Holanda).
Ela perguntou o que deu em mim. Falar a verdade, até agora não sei bem que loucura foi essa, sentei na cadeira da cabelereira e falei: franja!
Sem argumentar ela cortou, foi assim que aconteceu…tudo muito rápido, em menos de 15 minutos virei outra pessoa. De “mais básica do que azulejo branco” para um tipo Mara Maravilha nos anos 80/90. Pelos menos não “repiquei”. Jesus me chicoteia!
Pensando sobre o insano impulso concluí que a mudança teve a ver com uma importante escolha e conseqüente renúncia recente. Uma coisa meio “Vanuza”, sabe? Não a franja, nem tão pouco parecida com a remunerada monstro de pequenos primatas dela cantando o Hino Nacional bebum. Estou me referindo ao título, e somente ao título, da super brega música “Hoje eu vou Mudar” (ainda pior nessas versões que criam com imagens), usada também numa propaganda da empresa Mitran Mudança. (tosco, tosco, tosco) Pena que não achei no “Você Tubo”.
Isso que dá a Marcela (minha amiga e vizinha) viajar! Se ela estivesse aqui não teria deixado, nem que pra isso tivesse que me dopar!
Mas, mulher faz essas coisas mesmo. Aliás, muito bem ilustrado no filme Divã, quando a Lilia Cabral interpretando Mercedes, uma quarentona separada (quanta coincidência!), entra no salão e ordena para o cabelereiro: repica, repica!
Tá feito, tanto a franja quanto a renúncia. Cabelo cresce e a fila anda… portanto, e mais uma vez citando minha amiga Renata Goldie: “o máximo que pode acontecer é NADA!” (nunca entendi a frase... se é nada como pode ser máximo? Mas adoro e uso muito!)
Aproveite o privilégio de poder mudar (por dentro e por fora): Arrisque-se!
Beijos
Laura
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